PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIOS FLORESTAIS

Plano Regional: Surge o Diagnóstico das Demandas de Recursos para uma Atuação Eficaz.

Por Jorge Silveira Duarte

O objetivo do Plano Regional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais é estabelecer as medidas e atividades prioritárias destinadas a evitar e reduzir a ocorrência de incêndios florestais e sistematizar as ações emergenciais de resposta realizadas durante ou após o fogo.

Os 11 MUNICÍPIOS PARTICIPANTES ……

Analândia, Águas de São Pedro, Brotas, Charqueada, Corumbataí, Itirapina, Santa Maria da Serra, São Carlos, São Manuel, São Pedro e Torrinha realizaram o primeiro levantamento de suas demandas.

A ação foi orientada pelo Modelo Padrão de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da SECRETARIA DO INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (SIMA). Operação Corta-Fogo e apresenta as seguintes demandas:

O total de Equipamentos de Proteção Individual que incluem Uniforme, Capacete, Luva, Máscara, Botas, Óculos de Segurança, Cantil, Lanterna e Garrafão de Água foram:

A máscara Balaclava foi o item mais solicitado num total de 64

A máscara desempenha um papel fundamental no combate a incêndios, oferecendo proteção essencial para os profissionais que atuam nessas situações. Ela ajuda a proteger o rosto, pescoço e cabeça contra altas temperaturas, fumaça, partículas tóxicas e chamas diretas, que são comuns em incêndios. Além disso, a balaclava ajuda a evitar queimaduras e reduz o risco de inalação de gases nocivos, que podem causar problemas respiratórios graves.

53 foi o número de pares de Luvas de combate a incêndio solicitadas pelos municípios.

As luvas de combate a incêndios florestais são uma outra peça fundamental do equipamento de proteção dos profissionais que atuam em situações de calor intenso, brasas, objetos cortantes, espinhos e outros elementos perigosos presentes no ambiente de um incêndio florestal. Além disso, as luvas ajudam a prevenir queimaduras, arranhões e cortes, garantindo maior segurança durante as operações.

Demanda por uniformes é alta nos municípios e chega e 48 itens

O uniforme no combate a incêndios florestais ajuda a proteger o corpo dos brigadistas contra altas temperaturas, fagulhas, brasas e fumaça, reduzindo o risco de queimaduras e outros ferimentos. Além disso, o uniforme é feito com materiais resistentes ao fogo, o que aumenta a segurança durante as operações de combate ao incêndio. Outro ponto importante é que o uniforme também contribui para a visibilidade dos profissionais na área de trabalho, facilitando a identificação e garantindo maior segurança em ambientes muitas vezes perigosos e de difícil acesso.

Cantil, Máscara Respiratória e Capacete tiveram uma solicitação média de 47 itens cada

O cantil é um item muito importante no combate a incêndios florestais, pois garante que os brigadistas tenham acesso a água durante toda a operação.  A água mantém a hidratação dos profissionais, especialmente em atividades físicas intensas e em ambientes quentes, ajudando a prevenir a desidratação e o cansaço excessivo

A máscara respiratória protetora com filtros serve de proteção para quem trabalha em ambientes com gases, vapores, poeira e fumaça, como em combate a incêndios. Ela ajuda a proteger as vias respiratórias, filtrando partículas nocivas, gases e vapores que podem causar problemas de saúde, como irritação, intoxicação ou doenças respiratórias mais graves. Os óculos integrados também oferecem proteção adicional contra partículas e respingos, mantendo os olhos seguros durante a operação.

O capacete, no combate a incêndios florestais, oferece proteção para a cabeça dos brigadistas. Ele ajuda a prevenir ferimentos causados por quedas, galhos, fagulhas, brasas e outros objetos que podem estar no ambiente de trabalho. Além disso, o capacete também protege contra impactos e possíveis acidentes durante as operações, garantindo maior segurança para quem está na linha de frente do combate ao incêndio.

Óculos de segurança e Botas também são demandas significativas e somam em média 40 itens cada

Os óculos de segurança ajudam a proteger os olhos dos brigadistas contra fumaça, cinzas, fagulhas e partículas que podem causar irritação ou ferimentos. Eles também evitam que detritos, galhos ou brasas entrem em contato com os olhos, o que poderia causar acidentes ou prejudicar a visão durante a operação.

As botas oferecem proteção fundamental para os pés e tornozelos dos brigadistas. Elas ajudam a prevenir ferimentos causados por objetos cortantes, galhos, brasas, cinzas e outros detritos presentes no ambiente de trabalho. Além disso, as botas proporcionam estabilidade e resistência ao calor, ajudando a evitar escorregões, quedas e queimaduras.

Não menos importantes, mas com menor demanda lanterna e garrafão de água completam os itens com uma média de 15 itens cada completam a lista

A lanterna durante a noite ou em áreas com pouca luz permite que os brigadistas tenham uma visão clara do ambiente, ajudando na identificação de pontos de fogo, obstáculos ou riscos ocultos. Além disso, a lanterna facilita a comunicação visual entre a equipe e garante maior segurança durante as operações, evitando acidentes e facilitando o trabalho em condições de baixa luminosidade.

O garrafão de água serve como uma fonte rápida e acessível de água hidratando os brigadistas e permitindo que eles possam apagar pequenos focos de fogo ou fazer o resfriamento de áreas que estão prestes a pegar fogo.

Quantidade de itens demandados referentes a materiais de combate

Os equipamentos e ferramentas são também essenciais para um combate eficiente e seguro aos incêndios florestais. A Bomba-costal rígida e Mochila-costal flexível são usadas para transportar e aplicar água ou produtos retardantes, facilitando o combate em áreas de difícil acesso. Rastelo e Vassoura de bruxa podem remover materiais combustíveis, como folhas secas e galhos, ajudando a criar aceiros e controlar a propagação do fogo. O Abafador serve para sufocar pequenos focos de incêndio, cortando o fornecimento de oxigênio. A Enxada e Facão podem ser utilizados para abrir aceiros, remover materiais inflamáveis e criar barreiras físicas contra o fogo e Mangueiras são essenciais para direcionar a água ou retardantes às áreas de fogo, permitindo um combate mais preciso e eficaz.

Todos esses equipamentos e ferramentas são fundamentais para garantir uma resposta rápida, eficiente e segura durante o combate a incêndios florestais, ajudando a proteger a floresta, a fauna, a flora e as pessoas.

Quantidade de equipamentos operacionais

 Os equipamentos operacionais são igualmente essenciais no combate a incêndios florestais porque cada um tem uma função específica que ajuda a controlar e extinguir o fogo de forma mais eficiente e segura. Por exemplo, a motosserra é usada para criar aceiros, ou seja, linhas de contenção, cortando árvores e vegetação que podem espalhar o incêndio. A moto-bomba e a moto-bomba flutuante são fundamentais para fornecer água rapidamente, seja de fontes terrestres ou aquáticas, ajudando a apagar as chamas. A roçadeira também auxilia na limpeza de áreas e na criação de barreiras. Equipamentos como o atomizador costal e o soprador de ar ajudam na dispersão de agentes extintores ou na ventilação de áreas queimadas. Veículos como a caminhonete 4×4, caminhão-pipa, e a picape compacta facilitam o transporte de pessoal e equipamentos até locais de difícil acesso. Tanques flexíveis e carreta tanque garantem o armazenamento e transporte de água, essenciais para o combate. Já o trator com implementos, como grade e roçadeira, é útil na preparação do terreno e na criação de aceiros mais largos.

Tudo isso junto aumenta a eficiência do combate, reduz o tempo de resposta e ajuda a proteger vidas, fauna, flora e propriedades. É uma equipe bem equipada e coordenada que faz toda a diferença!

PRÓXIMOS PASSOS

O grupo vai tratar das experiências que cada município vivenciou na prevenção e combatea incêndios florestais e sobre as principais necessidades de informação, orientação e capacitação para tornar mais eficaz as ações locias e poder contribuir com outras ações ma região.

*Prompt de Jorge Silveira Duarte. Desfecho da AI ChatGPT

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Por Jorge Silveira Duarte

Foto criada com inteligência artificial (https://gemini.google.com/ ) mostra todos com equipados e uniformes adequados e com planejamento coletivo para prevenção de incêndios florestais.

REGISTRO DE REUNIÃO 03- 07-2025

No dia 3 de julho de 2025, aconteceu a primeira reunião de planejamento para discutir o Plano Regional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. Essa iniciativa envolve os municípios da Região Turística Serra do Itaqueri e da APA Cuesta Corumbataí, a saber: Águas de São Pedro, Analândia, Barra Bonita, Brotas, Charqueada, Corumbataí, Dois Córregos, Dourado, Ipeúna, Itirapina, Limeira, Minerios do Tietê, Rio Claro, Santa Maria da Serra, São Carlos, São Manuel, São Pedro, Piracicaba e Torrinha.

Durante o encontro, Karine Paniquar foi apresentada como a nova Gestora da APA Cuesta Corumbataí. Na sequência, Jorge, representante da Região Turística, reforçou que muitos desses territórios se sobrepõem, o que torna fundamental uma parceria unificada e regional. Ele destacou a importância de incentivar e apoiar a criação de planos municipais, que formarão a base do planejamento regional. Trabalhar em conjunto na prevenção e no combate aos incêndios florestais aumenta a efetividade, pois uma rede de apoio bem coordenada pode atuar de forma mais eficiente diante das ocorrências.

O objetivo do projeto é estabelecer medidas de prevenção e reduzir o número de incêndios na região, com base em um planejamento coletivo. Foi ressaltado que todo planejamento passa por etapas essenciais: entender onde estamos (diagnóstico), definir onde queremos chegar (visão de futuro), planejar como alcançar esses objetivos (projetos e procedimentos) e acompanhar os resultados (monitoramento e avaliação).

A estrutura do plano e os passos para realizar o diagnóstico, até chegar às diretrizes e projetos que atendam às necessidades identificadas, foram apresentados, ver slide.

Também foram mostradas as tabelas que os municípios devem preencher, contendo informações sobre equipamentos de prevenção individual, materiais de combate e recursos operacionais disponíveis, além das necessidades de cada local.

Esse esforço é fundamental para que, futuramente, seja possível solicitar recursos financeiros e materiais, aumentando a segurança na região diante de possíveis incêndios.

Marcelo, de Águas de São Pedro, destacou a importância de reunir esses dados e aproveitar os recursos disponíveis do Estado. Ele citou o convênio assinado em 1º de julho de 2025 entre o Governo de São Paulo e os municípios, que prevê obras de infraestrutura e aquisição de viaturas para a Defesa Civil, com um fundo de 114 milhões de reais. Segundo Marcelo, nem todos os municípios têm acionado esses recursos, e o Plano Regional deve estar atento para garantir que essas oportunidades não sejam perdidas.

Karine também reforçou a importância de ampliar a parceria com outros agentes do território, como as usinas, que possuem estruturas, planos de contingência e recursos que podem contribuir em situações específicas. Ela se comprometeu a fazer contatos que somarão às ações já em andamento na elaboração do plano.

Outros pontos importantes foram mencionados. Pedro Caballero, de São Carlos, falou sobre a lei estadual de desastres, que atribui ao Corpo de Bombeiros a liderança em emergências, com a Defesa Civil atuando na coordenação até a chegada do Corpo de Bombeiros.

Foto: www.canoeste.com.br/artigos/pam-plano-de-auxilio-mutuo

Ele também comentou que o PAME-AR – Plano de Auxílio Mútuo em Emergência de Araraquara e região, com 25 municípios, está com esse projeto, que permite a atuação conjunta entre instituições públicas e privadas em emergências, utilizando recursos de cada participante. Pedro sugeriu que essa iniciativa seja vinculada ao plano regional, fortalecendo a resposta às ocorrências. Ele também se comprometeu a apresentar a elaboração do plano regional junto a esse grupo

O prazo estabelecido para o preenchimento das tabelas é 13/07/25 e PROXIMA REUNIÃO está marcada para 17/07 das 9h às 10h.

Fim do registro.



REGISTRO DE REUNIÃO 16-05-2025

Por Jorge Silveira Duarte

O Conselho da APA – Cuesta Corumbataí, na sua reunião ordinária de maio, recebeu integrantes do COMASI – Conselho de Meio Ambiente da Região Turística Serra do Itaqueri e representantes de secretarias de meio ambiente e defesa civil dos municípios vinculados à essa região turística.

FORMAR GRUPO UNIFICADO PARA DESENVOLVER UM PLANO REGIONAL

Foi apresentada proposta para unificar ações de prevenção e combate aos incêndios florestais nos municípios que pertencem às duas regiões.

A figura sobrepõe as duas regiões que somam 20 municípios dos quais 11 são os mesmos e aparecem em azul no quadro acima.

A apresentação foi elaborada por Eduarda Storace representante da APA – Cuesta Corumbataí e Jorge Duarte representante da Região Turística Serra do Itaqueri.

A ação inicial do DIAGNÓSTICO tem objetivo de identificar, organizar e disponibilizar informações dos recursos materiais e humanos que a região possui para contribuir com os planos de ação locais de prevenção e combate a incêndios florestais.

E para o levantamento de informações deseja-se utilizar como referência o PLANO DE PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E DEMAIS ÁREAS PROTEGIDAS ESTADUAIS – PPCIF e as suas tabelas, por dois motivos:

  1. Trata-se de um documento oficial do estado que estabelece um padrão para reunir informações e esse padrão possibilitará ter uma fotografia clara dos recursos que existem na região.
  2. O estado de São Paulo prevê que toda unidade de conservação realize o seu PPCIF e as informações dos recursos são uma base para efetivar essa ação.

As tabelas que serão utilizadas para a elaboração do diagnóstico estão disponibilizadas no documento PPCIF, mas para o preenchimento será elaborado um formulário e encaminhado aos responsáveis pelo preenchimento.

CONSIDERAÇÕES DOS PARTICIPANTES DA REUNIÃO

Após a apresentação abriu-se a palavra aos participantes com as seguintes perguntas:

  • Faz sentido reunir criar um Grupo Único dessas regiões APA – Cuesta Corumbataí e Serra do Itaqueri?
  • O PPCIF pode ser uma referência para trabalhar um plano regional?
  • Melhor não reunir grupos?
  • Sugere outro tipo de proposta?

. Walter de São Carlos falou que no último ano houve uma redução em 30% das queimadas nesse município e considera que a troca de boas experiências entre municípios pode contribuir para melhorar o enfrentamento aos incêndios florestais. Ainda afirmou a importância do envolvimento e participação das promotorias dos municípios que são as que acabam pressionando o poder público quando não cumprem com as suas responsabilidades.

. Luiz Fernando de Brotas reforçou a importância de trabalhar de forma coletiva, mas que a médio prazo deve-se tentar viabilizar um grupo regional remunerado que possa atender as prefeituras.

. Gerson de Brotas demostrou preocupação em formar mais um grupo que eventualmente provoque mais trabalho sem efetividade. Considera que importante o trabalho de conscientização as pessoas que moram em sítios e pontua que os recursos disponibilizados pelo município ainda são escassos diante das necessidades.

. Karine de Itapetiniga chamou a atenção para a formação de uma defesa civil forte com brigada de incêndio com treinamentos anuais para que a prevenção e combate a incêndios seja eficaz.

. Alisangela de Brotas falou sobre as dificuldades de combate a incêndios em terrenos com dificuldade de acesso e a importância de conhecer a geografia dos terrenos para minimizar os esforços nas ações. Afirmou sobre a importância da articulação política entre as lideranças da região e que deve se formalizar um documento “termo de compromisso” entre as defesas civis, que além de validar o plano permite a mobilidade entre municípios dos atores envolvidos.

. Paulo de Rio Claro levantou a questão de que estão se formando os Polos Corta Fogo e a dúvida em criar novas estruturas regionais. Porém entende que ainda cada município atua por si e algo precisa ser feito para trabalhar de forma regional.

. Miguel de Rio Claro demostrou considera que há muitas iniciativas em andamento e mais uma poderia atrapalhar o andamento dos trabalhos utilizou a frase “cachorro com muitos donos morre de fome”. Considera fundamental que fique claro quem comanda as ações quando o fogo acontece, como será o deslocamento de um município a outro. E reafirmou a preocupação com muita fala e pouca ação objetiva.

. Penaque de Piracaia disse que não vê condições das prefeituras tratarem dessa problemática e que os bombeiros não tem capacidade de agir de forma efetiva na área a rural. E que é preciso investir muito em educação como forma preventiva.

. Adriano da APA sugeriu compartilhar o acesso para alertas emitidos pelo satélite sobre focos de incêndios. Alguns participantes pediram que essa informação fosse compartilhada inicialmente somente com a defesa civil de cada município para evitar propagação de informação que pode gerar “barulhos de comunicação”.

Aconteceram outros depoimentos de participantes que não foram possíveis registrar.

ESCLARECIMENTOS

  • O Plano regional proposto não estabelece uma nova coordenação e nem responsabilidade diante de um acontecimento vinculado aos incêndios florestais.
  • A prevenção e o Combate a incendios florestais continua sendo de responsabilidade de cada município de acordo com a sua estrutura e gestão estabelecida e do corpo de bombeiros quando o caso exige.
  • O que o plano poderá contribuir é na articulação de recursos regionais para minimizar problemas locais e futuramente identificar e definir quais responsabilidades poderão ser atribuiídas à gestão do plano.
  • O Plano também é uma oportunidade de criar força política e visibilidade para a região o que pode facilitar a vinda de recursos e apoios estadual e federal.
  • Perante do estado o representante oficial será a APA – Corumbataí

PRÓXIMOS PASSOS

APA e COMASI:

Etapa 1

  • Organizam as tabelas e formulários para a fase do diagnóstico
  • Identificam responsáveis nos municípios para preenchimento dos formulários
  • Criam um grupo unificado no whatsapp com os interessados no projeto
  • Compartilham os dados com todos os municípios

Etapa 2

  • Sistematizar ações de prevenção e combate a incêndios da região.

INICIATIVA


Por: GT Comasi Serra do Itaqueri – 14/04/2025

PROBLEMA

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente Infraestrutura e Logistica do Estado de São Paulo , “os incêndios florestais são frequentes nas áreas naturais protegidas sob tutela estadual, além de incidirem também em áreas cultivadas e terras particulares, provocando impactos ambientais negativos aos biomas e ecossistemas presentes no território paulista. Estudos apontam que a maior parte dos incêndios florestais são decorrentes de ação antrópica (causados pelo homem de maneira acidental ou intencional). O descuido humano ou a negligência são fatores que aumentam a probabilidade de ocorrências de eventos de fogo sem controle. No estado de São Paulo a ocorrência de incêndios florestais é mais constante entre junho e outubro, sendo agosto e setembro os meses com maior número de eventos.” fonte https://semil.sp.gov.br/sma/sp-sem-fogo/ Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Operação São Paulo Sem Fogo).

Esse tipo de evento vem se agravando ano a ano na região tursística da Serra do Itaqueri podendo causar sérios impactos ambientais, sociais e econômicos e por isso a importância de tratar do tema e realizar ações que contribuam paraa prevenção e o combate aos incêndios florestais.

OBJETIVO DO PROJETO

Criar ações de apoio à prevenção e combate a incendios florestais junto aos organismos públicos e privados responsáveis para atender a essa demanda.

O QUE FOI FEITO?

Está em formação um GT que até o momento articulou e reuniu as seguintes informações:

A partir da reunião de Governança da Serra do Itaqueri em 20/03/25 o Capitão Laso, responsável da Estação de Bombeiros de Rio Claro, fez uma apresentação da atuação dos Bombeiros com relação à Prevenção e Combate a Incêndios Florestais – PCIF e se disponibilizou a contribuir com este projeto da RT. Foi solicitado a ele e contribuiu com as seguintes informações:

Estações de Bombeiros que atendem aos municípios da Serra do Itaqueri:

ANALÂNDIA – Pirassununga. BROTAS, ITIRAPINA E TORRINHA – Brotas. Rio Claro, Corumbataí e Ipeúna – Rio Claro. PIRACICABA – Piracicaba. LIMEIRA – Limeira. ÁGUAS DE SÃO PEDRO, CHARQUEADA, SANTA MARIA DA SERRA E SÃO PEDRO – São Pedro.

Observação:

Todas as Estações de Bombeiros citadas são dotadas de viaturas para combate a incêndio e ficam em regime de prontidão 24 horas, acionadas via telefone 193.

Está em fase preparatória a execução de Oficinas Preparatória da Operação Estiagem 2025 (OPOE), onde os treinamentos disponibilizados e realizados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo – CBPMESP de maneira descentralizada, pretendendo otimizar a realização das instruções e treinamentos, atendendo de forma mais ampla e eficiente os órgãos, entidades e municípios interessados, podendo abranger os proprietários de áreas rurais.

Também podem ser realizadas ações de educação pública por meio palestras, distribuição de material educativo, entrevistas em meios de comunicação e outras atividades com o objetivo de educar, capacitar ou produzir mudanças de comportamento, a fim de conscientizar a população sobre os riscos dos incêndios, em especial os incêndios florestais.

O GT vai realizar levantamento junto aos municípios, do que já foi realizado em termos educativos, o que está previsto e ajudar a divulgar e o que poderá ser feito pelo Corpo de Bombeiros na Serra do Itaqueri. Essa ação deverá ser conduzida pelo Capitão Laso com a ajuda do GT.

Foi realizada reunião com Adriano Candeias de Almeida, Chefe de Unidade na Fundação Florestal que abrange a APA – Cuesta Corumbataí que se sobrepõe com municípios da RT Serra do Itaqueri. Adriano fez as seguintes considerações:

A Fundação Florestal atua na prevenção e combate a incendios em áreas públicas, mas pode quando acionado por áreas privadas, buscar autorização para contribuir com esse tipo de ação.

Incentiva a que os municípios realizem Planos de Precenção e Combate a Incêndios orientados pelo programa Operação São paulo sem Fogo. E, sugere que os municípios da Serra do Itaqueri realizem seus planos baseados no documento, arquivo abaixo em Conteúdo Relacionado.

Adriano falou sobre a importância de estar atento às fases da operação São Paulo Sem Fogo, para o planejamento e ação dos municípios, a saber:

Fonte: https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/2024/09/voce-conhece-a-operacao-sao-paulo-sem-fogo/

Outra ação que o Adriano destaca é o incentivo à criação de Brigadas Voluntárisas de prevenção e combate a incêndios florestais. Tal ação tem sido eficiente em vários municípios, como por exemplo a de Barreiro Rico.

Considera importante que todo o trabalho seja articulado em rede para potencializar as ações de prevenção e combate e coloca à disposição uma ferramenta de Monitoramento (empresa contratada) que identifica focos de incêndio e aciona a Fundação que por sua vez aciona Defesa Civil, Brigadas e Bombreiros.

Sugere também que mantenhamos contato e informemos sobre este projeto ao Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente – GAEMA – do Ministério Público que tem o papel de identificar, prevenir e reprimir as atividades causadoras de degradação ambiental no Estado de São Paulo.

Outra ação que tem sido eficaz é a criação de grupos de whatsapp com todos os envolvidos de uma localidade com a PCIF afirma Adriano que acredita poderia tornar-se uma ação regional na Serra do Itaqueri.

PRÓXIMOS PASSOS

1. Solicitar aos secretários de Turismo da Serra do Itaqueri os contatos dos Secretários de Meio Mabiente de cada cidade para convidar a participar do GT e poder dar maior efetividade ao projeto, considerando o vínculo que têm com a defesa civil e eventualmente brigadas de incendio voluntárias.

2. Identificar o status dos municípios da RT Serra do Itaqueri com relação ao PPCIF e contribuir para a sua efetivação. Observação: A APA – Cuesta Corumbataí por meio da Maria Eduarda elaborou o mapa que sobrepõe a APA e a RT Serra do Itaqueri e será parceira para na identificação do status dos municípios e na reunião de todas as informações que contribuam para a elaboração dos PPCIFs

3. Incentivar à criação de brigadas de incêndio nos municípios da RT Serra do Itaqueri.

4. Mapear as ações preventivas, educativas realizadas, as previstas e as que ainda podem ser planejadas.

5. Divulgar na RT Serra do Itaqueri toda informação vinculada ao projeto

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PLANO DE PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E DEMAIS ÁREAS PROTEGIDAS ESTADUAIS – PPCIF.